quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

História

Cabines para banhistas

No início do século XX, os banhos de mar tinham caráter diferente de hoje. Eram recomendados com fins terapêuticos, para tratar da saúde, por conta da concentração de iodo. As pessoas vinham para a Praia Grande se banhar ao raiar do dia, ainda de madrugada. Vestiam geralmente como trajes de banho     duas peças feitas de baeta, um tecido felpudo de lã: calça até os tornozelos, camisa de mangas compridas, franzida e com abas.
Ao longo dos anos, o turismo da cidade sofreu transformações. Na década de 60 e 70, a cidade recebia o turista de um dia, que vinha à praia para se divertir no mar. Para atendê-lo, existiam cabines de banho e até maiôs que podiam ser alugados. O comércio procurava atender o gosto deste turista.
Durante muito tempo, apesar de muitas pessoas chegarem na cidade, não havia infra-estrutura suficiente para atendê-las. Vários ônibus chegavam e ficavam ao longo da praia. As famílias traziam o que comer e não se importavam com o lixo que produziam. A areia, o mar, as ruas e as praças ficavam muito sujas.
Hoje, o turismo tem outra característica. As cabines deixaram de existir e deram lugar a outras atividades comerciais e serviços. Mas, será que o lixo do turista ainda é um problema para a cidade?
Como é o turismo hoje em Praia Grande? Qual a relação entre turismo e comércio para o desenvolvimento da cidade? Como os turistas utilizam hoje a praia? Existe algum trabalho para conscientização dos turistas e moradores para a preservação de nossas praias?

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