quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

História

Cabines para banhistas

No início do século XX, os banhos de mar tinham caráter diferente de hoje. Eram recomendados com fins terapêuticos, para tratar da saúde, por conta da concentração de iodo. As pessoas vinham para a Praia Grande se banhar ao raiar do dia, ainda de madrugada. Vestiam geralmente como trajes de banho     duas peças feitas de baeta, um tecido felpudo de lã: calça até os tornozelos, camisa de mangas compridas, franzida e com abas.
Ao longo dos anos, o turismo da cidade sofreu transformações. Na década de 60 e 70, a cidade recebia o turista de um dia, que vinha à praia para se divertir no mar. Para atendê-lo, existiam cabines de banho e até maiôs que podiam ser alugados. O comércio procurava atender o gosto deste turista.
Durante muito tempo, apesar de muitas pessoas chegarem na cidade, não havia infra-estrutura suficiente para atendê-las. Vários ônibus chegavam e ficavam ao longo da praia. As famílias traziam o que comer e não se importavam com o lixo que produziam. A areia, o mar, as ruas e as praças ficavam muito sujas.
Hoje, o turismo tem outra característica. As cabines deixaram de existir e deram lugar a outras atividades comerciais e serviços. Mas, será que o lixo do turista ainda é um problema para a cidade?
Como é o turismo hoje em Praia Grande? Qual a relação entre turismo e comércio para o desenvolvimento da cidade? Como os turistas utilizam hoje a praia? Existe algum trabalho para conscientização dos turistas e moradores para a preservação de nossas praias?

domingo, 9 de dezembro de 2012

História: Vista aérea da Avenida Costa e Silva, Boqueirão, Praia Grande

Boqueirão
Um dos lugares mais conhecidos de nossa cidade, por moradores e turistas, é o bairro do Boqueirão. Antigamente era chamado de Porto do Rei.
Segundo relatos, o Boqueirão era uma pequena vila com imensas áreas verdes, instalada em torno da principal via de acesso a São Vicente, a Av. Tupiniquins, a atual Av. Costa e Silva. Em 1909, aí foi erguida pela comunidade a capelinha de Santo Antônio do Boqueirão, que, posteriormente, foi demolida para a construção da igreja. Há pouco tempo, a igreja foi destruída por um incêndio. 






sábado, 8 de dezembro de 2012

História: Capela Santa Mathilde Canto do Forte Praia Grande

  Capela Santa Mathilde Canto do Forte
1949

Desde sua fundação, em 11 de dezembro de 1949, a primeira missa, para celebrar a inauguração da capela, foi oficiada por D. Idílio José Soares, bispo diocesano de Santos.
Ao ato compareceram destacadas personalidades como Dr. Rubens Fere ira Martins, prefeito de Santos, Leonor Mendes de Barros, esposa do governador Adhemar de Barros; Dr. José Monteiro, prefeito de São Vicente;vereadores, Nestor Ferreira Rocha, presidente da Sociedade dos Amigos de Praia Grande; todos os membros das famílias Heitor Sanches e Osvaldo Toschi.
Após a missa, usou da palavra o Sr. bispo D. Idílio José Soares, congratulando-se com a construção da capela e sua importância para o bairro, ressaltando o dinamismo do Sr. Heitor Sanches, que em apenas 6 meses havia construído o referido templo.
A construção da capela e sua beleza arquitetônica foram confiadas ao Dr. George Prezeirembel, mas devido a alguns contratempos, o projeto da capela foi confiado à firma Construtécnica.
O terreno onde se acha instalada a capela foi doado pelo Sr. Heitor Sanches à Cúria Metropolitana, além do terreno, do projeto e da construção; foram realizadas várias quermesses para angariar fundos para a conclusão do piso da capela.
Dia 26 de novembro de 1950 foi realizado o primeiro batizado, e a 25 de dezembro de 1950 o primeiro casamento; neste mesmo ano era realizada a primeira comunhão de 12 crianças do bairro e a celebração do 2º Natal para as crianças pobres, organizado por dona Circe Sanches Toschi.

Referências: capeladesantamatilde.blogspot.com.br



2012